Crédito: Fábio Pelinson |
A
região onde está a extensão de terra que abrigará o empreendimento do União
Frederiquense, na linha Faguense, em Frederico Westphalen, já começou a “respirar”
os avanços que estão por vir. Na semana passada, duas máquinas começaram a trabalhar
na área que abrigará o campo do clube. Segundo o presidente da comissão
responsável pelo projeto, Edison Cantarelli, esse trabalho inicial é uma
sondagem da área. “Nós precisávamos saber o material rochoso que tinha no solo.
Se fosse encontrado material rochoso tipo laje pedra, poderia inviabilizar o
local do campo, devido aos altos custos de implosão, e modificar a área do
condomínio. Era preciso fazer essa sondagem para iniciar o processo de
licenciamento”, explica Cantarelli.
Crédito: Fábio Pelinson |
E
se existia esse receio quanto ao material rochoso, os primeiros resultados são
positivos quanto ao desenvolvimento do empreendimento no local projetado. “O
material que temos encontrado é bom para a drenagem do campo e para utilizar a
parte superior do terreno para a arquibancada. Precisamos ainda baixar dois
metros para o nível do campo, mas pelo que estamos analisando não vai ter risco
de ter um material que nós não queremos. Dá para dizer com 90% de certeza, que o
campo será nessa área”, disse Cantarelli.
Algumas estacas já estão demarcando as linhas divisórias do futuro
campo, que terá o tamanho padrão da Fifa, de 68 metros por 105 metros.
Embora
já esteja se demarcando a área e realizando um nivelamento do local, o
condomínio segue sendo prioridade na execução do empreendimento. “O projeto só
é viável com a construção do condomínio horizontal de lotes. O processo está
indo rápido, mas precisamos fundamentalmente tornar essa área como área urbana,
mesmo que ela seja apenas uma ilha de área urbana, assim como há outros locais
na cidade”, ressalta o responsável pelo projeto.
A expectativa do torcedor
Embora
seja apenas o início do trabalho desse grande projeto, a visão do torcedor já
está lá no futuro. “É uma satisfação grande para nós que estamos acompanhando
as obras, ver a quantidade de torcedores que vêm aqui durante o dia, e a
satisfação deles de ver que o projeto está acontecendo. Você ver aquele
torcedor humilde dizer ‘que lugar bonito’, e projetarem ‘já imaginem o Grêmio e
o Inter jogando aqui’. Os agricultores da Faguense também, que vêm aqui e veem
tudo isso como se fosse parte deles. Então são essas coisas que dão uma
satisfação para nós, porque o torcedor quer isso, a região quer isso”, comenta Cantarelli.
Reforço da “equipe”
O
presidente da comissão responsável pelo projeto ressalta que o União precisa de
mais pessoas para ajudarem nas demandas. “Hoje o União tem dois funcionários
só, e alguns voluntários. Então nós precisamos de mais voluntários, mais
parceiros para que esse projeto aconteça. Precisamos que cada torcedor ajude de
uma forma, não precisa ter ajuda financeira, mas tem muita coisa para a gente
fazer”, comenta.
Fábio Pelinson
Crédito: Fábio Pelinson |