sexta-feira, 2 de agosto de 2013

PRIMEIROS GRANDES PASSOS

Crédito: Fábio Pelinson























A região onde está a extensão de terra que abrigará o empreendimento do União Frederiquense, na linha Faguense, em Frederico Westphalen, já começou a “respirar” os avanços que estão por vir. Na semana passada, duas máquinas começaram a trabalhar na área que abrigará o campo do clube. Segundo o presidente da comissão responsável pelo projeto, Edison Cantarelli, esse trabalho inicial é uma sondagem da área. “Nós precisávamos saber o material rochoso que tinha no solo. Se fosse encontrado material rochoso tipo laje pedra, poderia inviabilizar o local do campo, devido aos altos custos de implosão, e modificar a área do condomínio. Era preciso fazer essa sondagem para iniciar o processo de licenciamento”, explica Cantarelli.  
Crédito: Fábio Pelinson
E se existia esse receio quanto ao material rochoso, os primeiros resultados são positivos quanto ao desenvolvimento do empreendimento no local projetado. “O material que temos encontrado é bom para a drenagem do campo e para utilizar a parte superior do terreno para a arquibancada. Precisamos ainda baixar dois metros para o nível do campo, mas pelo que estamos analisando não vai ter risco de ter um material que nós não queremos. Dá para dizer com 90% de certeza, que o campo será nessa área”, disse Cantarelli.  Algumas estacas já estão demarcando as linhas divisórias do futuro campo, que terá o tamanho padrão da Fifa, de 68 metros por 105 metros.
Embora já esteja se demarcando a área e realizando um nivelamento do local, o condomínio segue sendo prioridade na execução do empreendimento. “O projeto só é viável com a construção do condomínio horizontal de lotes. O processo está indo rápido, mas precisamos fundamentalmente tornar essa área como área urbana, mesmo que ela seja apenas uma ilha de área urbana, assim como há outros locais na cidade”, ressalta o responsável pelo projeto.
A expectativa do torcedor
Embora seja apenas o início do trabalho desse grande projeto, a visão do torcedor já está lá no futuro. “É uma satisfação grande para nós que estamos acompanhando as obras, ver a quantidade de torcedores que vêm aqui durante o dia, e a satisfação deles de ver que o projeto está acontecendo. Você ver aquele torcedor humilde dizer ‘que lugar bonito’, e projetarem ‘já imaginem o Grêmio e o Inter jogando aqui’. Os agricultores da Faguense também, que vêm aqui e veem tudo isso como se fosse parte deles. Então são essas coisas que dão uma satisfação para nós, porque o torcedor quer isso, a região quer isso”, comenta Cantarelli.
Reforço da “equipe”
O presidente da comissão responsável pelo projeto ressalta que o União precisa de mais pessoas para ajudarem nas demandas. “Hoje o União tem dois funcionários só, e alguns voluntários. Então nós precisamos de mais voluntários, mais parceiros para que esse projeto aconteça. Precisamos que cada torcedor ajude de uma forma, não precisa ter ajuda financeira, mas tem muita coisa para a gente fazer”, comenta.

Fábio Pelinson


Crédito: Fábio Pelinson